
Manuel Carvalho da Silva afirma-se cada vez mais como um grande líder sindical que soube fortalecer a sua intervenção e influência para além da máquina comunista que, ontem e hoje, sempre controlou a CGTP. Por isso se tornou um homem muito respeitado, da esquerda à direita, junto da Igreja e nos diversos sectores sociais. Quando isso acontece, o PCP costuma suspeitar e rapidamente catalogar as pessoas como figuras subversivas. Será portanto natural que a “máquina” comunista já tenha tratado da sucessão, escolhendo um qualquer seguidista que vai obedecer sem pestanejar às orientações da direcção do PCP, mesmo que estas submetam os interesses sindicais aos interesses partidários. Assim se vê a força do colectivo!
AJB
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