A cidade de Beja recebeu recentemente a visita de responsáveis pelo Movimento Mérito e Sociedade (MMS), o mais recente partido do espectro político nacional. Fundado pelo consultor e docente universitário Eduardo Correia, o MMS veio apresentar-se aos bejenses como um partido que, um pouco à boleia da “febre Obama”, pretende contribuir para tornar Portugal numa sociedade “mais eficiente e inovadora”, com “um modelo de governação orientado para a qualidade de vida dos cidadãos”.
Objectivos louváveis que, à partida, parecem condenados ao insucesso, pelo menos no actual (e imutável) sistema partidário português. Em Portugal, a política é como o futebol. Neste último, existem os três “grandes” e os demais clubes giram em sua volta. Na política, predominam os partidos já existentes, sobrando para os restantes movimentos/ pseudo-partidos um papel figurativo.
Daí que as mudanças necessárias na política portuguesa devem provir de dentro dos partidos e não destas novas estruturas similares, entretanto “maquilhadas” de movimentos cívicos. Porque é de dentro para fora que as sociedades se transformam. E só quando os actuais responsáveis partidários admitirem esta necessidade de mudar será possível combater o conservadorismo, o caciquismo e as “teias de aranha” no discurso que tantos criticam.
CP
Objectivos louváveis que, à partida, parecem condenados ao insucesso, pelo menos no actual (e imutável) sistema partidário português. Em Portugal, a política é como o futebol. Neste último, existem os três “grandes” e os demais clubes giram em sua volta. Na política, predominam os partidos já existentes, sobrando para os restantes movimentos/ pseudo-partidos um papel figurativo.
Daí que as mudanças necessárias na política portuguesa devem provir de dentro dos partidos e não destas novas estruturas similares, entretanto “maquilhadas” de movimentos cívicos. Porque é de dentro para fora que as sociedades se transformam. E só quando os actuais responsáveis partidários admitirem esta necessidade de mudar será possível combater o conservadorismo, o caciquismo e as “teias de aranha” no discurso que tantos criticam.
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